O casal de amigos do Blog, Paulo Soares e Bruna Gomes do dia 12 de fevereiro a 8 de março deste ano fizeram um tour pela Europa.
No trajeto, Inglaterra, Alemanha, França, Itália e Espanha. Paulinho e Bruna fizeram um texto muito legal para o nosso blog. O texto é praticamente um roteiro cheio de dicas para quem pensa em visitar o Velho Continente.
Aqui no Blog faremos uma série de matérias, nas próximas 5 segundas, cada uma dedicada a um país.
Hoje temos o texto introdutório da matéria e a viagem do casal sobre a fria, educada e maravilhosa Londres.
Fiquem com:
Um mês na Europa
Paulo Soares e Bruna Gomes
Sim, amigos, é verdade. Michel Teló está estourado na
Europa com o “Nossa, nossa”. Também é verdade que Lula se tornou um fenômeno
mundial ao vender lá fora a imagem de um Brasil forte, rico e em crescimento. O
banho não é uma preferência mundial na França e o povo inglês é educado ao
extremo.
Na Alemanha, a história do século XX está presente em cada esquina, na
Itália está a melhor massa do mundo e Veneza, de fato, está sendo engolida pelo
mar. Situações sobre as quais já ouvimos falar, mas que pudemos constatar de
perto durante esse mês inesquecível, em que colecionamos experiências
maravilhosas durante essa verdadeira viagem de mochileiro, que vamos dividir
agora com vocês.
Foi uma idéia que surgiu há uns quatro anos, ainda meio sem
rumo. Desde então, poupamos dinheiro pra isso e começamos a traçar um
planejamento. Reservamos hosteis, hotéis, passagens, tudo com antecedência,
pesquisando pela internet. O Google Maps é um grande aliado. Dá pra “caminhar”
pelas ruas virtualmente, vendo a fachada dos lugares e os caminhos que faremos
para chegar às atrações turísticas.
A dica é sempre se hospedar perto de
estações de metrô. Isso, sem dúvida, facilitou nossa vida. Sobre passagens de
trem na Europa, indicamos a compra sempre pela Lufthansa. O site é confiável, eles
respondem os e-mails de dúvidas com agilidade, e as passagens são enviadas pelo
Correio até a sua casa. Você embarca para a Europa com todas as passagens em
mãos (uma preocupação a menos!).
A única coisa que compramos por agência foi o
curso de inglês, as passagens de avião e o seguro saúde, que é praticamente
obrigatório quando viajamos para a Europa. Tudo pela agência Experimento, de
Ribeirão Preto. No geral, fomos bem atendidos. Bom, vamos ao que interessa...
12 de
fevereiro – Londres
Desembarcamos em Londres. Fomos no
final do inverno, mas mesmo assim estava muito frio quando chegamos lá. Para nós,
que saímos do Brasil a quase 40°C
e chegamos lá com temperaturas abaixo de zero foi um choque térmico. A sensação
que tivemos foi a de entrar em um freezer. Mas não se preocupem com isso, todas
as casas e estabelecimentos comerciais na Europa possuem ótimo sistema de
aquecimento. A dica para quem vai no inverno é se agasalhar em camadas de
roupas, uma por cima da outra.
Pois bem, em Londres ficamos duas semanas
hospedados em um hostel e fizemos um curso de inglês. Pra ser sincero, o curso
não é de grande valia (foi na escola Embassy CES). Talvez seja possível
aprender mais o idioma andando pelas ruas e tentando estabelecer contato com as
pessoas. A maior importância do curso foi ter permitido o relacionamento com
jovens de vários países diferentes. O intercâmbio cultural valeu bastante.
Sobre o hostel, ficamos no New Cross Inn, na
região de Greenwich. Não é uma área central de Londres, mas nós recomendamos.
Os custos de hospedagem e alimentação nessa região são mais baixos e, de metrô,
é possível chegar à região do Big Ben, por exemplo, em pouco mais de dez
minutos. O hostel, a princípio, tem um ambiente estranho. O pub que fica
embaixo não é muito legal. Mas em geral é um lugar limpo e o staff é bem
atencioso.
A principal dificuldade em Londres é a alimentação. A comida não é
farta e nem saborosa como no Brasil. Além disso, costuma custar caro. O tradicional é o “fish and chips”, sim,
simplesmente peixe e batata frita. Feijão só encontramos no café-da-manhã e
arroz saboroso em restaurantes orientais. Muito comuns são os estabelecimentos
de turcos e indianos. Normalmente, eles vendem frango à passarinho, batata
frita e kebab (parecido com o churrasco grego que se vende em São Paulo, mas com carne
de carneiro).
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Rio Tâmisa - ao fundo Prefeitura de Londres |
Com exceção da comida, Londres nos deixou as melhores impressões
possíveis. Uma cidade extremamente segura, com transporte público eficiente
(apesar de caro), um povo incrivelmente educado e solícito em tudo o que
precisamos, pontos turísticos de encher os olhos...
O tradicional é passar pelo
Big Ben e Houses of Parliament, London Eye (de lá, dá pra ver a cidade toda),
Abadia de Westminster (onde casaram a princesa Kate e o príncipe William),
Catedral de St Paul (onde casaram Diana e Charles), Trafalgar Square,
Piccadilly Circus, Oxford Circus, Torre de Londres e Ponte da Torre, bairro de
Notting Hill (aqui você encontra a famosa livraria do filme “Um lugar chamado
Notting Hill”).
Palácio de Buckingham (com a troca da guarda, que não é nada
demais, mas atrai muita gente e vale pela tradição), os parques ao redor do
palácio, os pubs com a famosa cerveja avermelhada (típica de Londres), o
Kesingston Park, a Abbey Road (famosa faixa de pedestres do disco dos Beatles),
Candem Town (tem uma feira maravilhosa; é o bairro onde vivia a Amy).
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Residência Amy Winehouse |
A região
da Baker Street com a conhecida casa do Sherlock Holmes (impressionante como
eles levam isso a sério, como se o detetive dos livros tivesse mesmo vivido
ali), o Madame Tussauds (museu de cera sensacional, vale também pela exibição
de um curta da Marvel em 4D que exibiram no final), Royal Albert Hall (onde a
Adele gravou o DVD dela; lá nós assistimos a uma inesquecível apresentação do
Cirque du Soleil; dá pra ver as atrações no site do Royal Albert Hall e comprar
a entrada pela internet), Parque Olímpico (só dá pra ver de fora, mas é onde
vão ocorrer as Olimpíadas este ano), Parque do Greenwich (é onde passa o
Meridiano, famoso por ser o marco zero do horário mundial)...
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Royal Albert Hall - Cirque Du Soleil |
Enfim, tem muita
coisa legal em
Londres. Também recomendamos um passeio de bicicleta pelos
gigantescos parques (como o Kesingston e o Hyde Park). As bikes podem ser
alugadas em dezenas de pontos pela cidade. Você pode alugar em um e devolver em outro. O serviço é
subsidiado pelo governo, portanto, custa barato pra gente. Por 1 Libra (cerca
de 3 Reais) você aluga a bicicleta e pode ficar com ela por 24 horas. Existem
também diversos teatros e museus, para todos os gostos.
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Museu História Natural |
Por fim, antes de
deixar a cidade, três coisas que precisamos destacar: comprar lembrancinhas em
Londres custa caro; o transporte público também é caro, mas se for ficar mais
de 4 dias em Londres, procure pelo Oyster Card; a Primark é uma loja de roupas
gigante, mas muito popular, que vende de tudo o que podemos imaginar e por um
preço inacreditável; a Lillywhites é uma loja de seis andares, que vende
calçados, roupas e principalmente material esportivo, camisas de times – além
das novidades, é possível encontrar uniformes de anos anteriores, de times e
seleções não muito comuns, por preço baixo. Hora de deixar a educação inglesa e
encarar os franceses...
Mas isso só na próxima segunda.... Abraço a todos!!
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