quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Rock no Galpão - 15 anos do extintor na balada - 04/09/98 - 04/09/13


No ano de 1.998 José Paulo Toffano, João Virgilio Sampaio e Fernando Milani Rosella inauguraram o Galpão Brasil. 

O Galpão funcionava na Rua General Galvão, na frente do Jornaleiro, perto do Jardim de Baixo. 

Há exatamente 15 anos atrás, no dia 04/09/98, eu realizava com a galera o Rock no Galpão. 

O Rock no Galpão teve Matahare e Patrões e a abertura da molecada do Barrados nos Bares (Gabriel Cucato, Tchola e Erica Alonso) 

Moçada do Barrados mandando muito bem, Matahare arrebentando com Rodrigo Galdino nos vocais, Gigão, PC e Zezão. Depois do Matahare, Patrões com Spilari, Rafael e Guto Campana. Era o ano em que Os Patrões surgiram no Bar do Gallo.

Galpão lotado !! Gordinho faturando !! Coisa linda de ver !! 

Até que do nada, de uma hora pra outra, o Galpão fica totalmente branco... Totalmente.... 

Do nada, abriram um extintor do Galpão e tudo ficou esfumaceado e branco. 

Olho pro João Molan e a mesa dele inteira branca "Nossa, voltou da manutenção hoje" .  Uma cena surreal, instrumentos todos brancos, balada esfumaceada, todos indo embora e eu no palco pedindo desculpa no microfone. 

Até que Donizete (sim sim, ele já trabalhava comigo na noite, aliás desde 1.996 na Festa do Apito no Flamingos) me chama e fala "Achei o cara" .

Desci babando do palco e vou para frente do Galpão. Olho para o lado e vejo o meu grande amigo Lucio Flavio Tebaldi, o Bardi.

" E ai Bardi, beleza?" . Ai Donizete fala: "Moraes, é ele". Eu não acreditava o que eu via, o Bardi tinha ligado o extintor. 

"Bardi, o que aconteceu?" 

"Moraes..............., me bateram" 

"Te bateram ? DEVERIAM TER TE MATADO....." 

Coincidentemente, como agora na cidade, dois dias depois, teve um show do Jota Quest na Fábrica. Era a turnê do disco De Volta ao Planeta. Era a transição da black music do Jota Quest para o pop. 

Lá encontrei Bardi. Estava eu junto com meu grande irmão Rodrigo Galdino (que está voltando para o Brasil esta semana) e paramos para conversar com o Lucio. Com os ânimos acalmados, acabamos dando muita risada.

"Moraes, falei pro Armandão, eu queria fazer um efeito meio rock in rio, mas achei que ia sair pouquinho. Na hora que vi, foi aquilo tudo" 

Na época, o Mandrake estava sendo formado com Armando Chrastello na bateria. Na verdade, tudo acabou passando e eu e Bardi continuamos amigos.

Aliás, estou na torcida aqui para que o Mandrake volte a se apresentar neste final de ano. 

Estou na torcida também para que eu tenha mais pique e tempo para voltar com o blog. Mas não prometerei como das últimas vezes.

Abraços a todos. 








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