Seguindo a ordem
natural alfabética das coisas, o segundo estado do Brasil que Compõe não pode
ser lembrado apenas por ser terra de políticos corruptos.
Lá nasceu muita gente
boa: Os escritores Gracilianos Ramos, Jorge de Lima e Guimarães Passos. De lá
veio o pai do dicionário Aurélio Buarque de Holanda, Mario Jorge Lobo Zagallo, o jurista Pontes de
Miranda, o proclamador da República Marechal Deodoro, Mestre Zumbi, o político Teotonio Vilela, o cineasta Caca
Diegues, entre outros.
E muito talento na
MPB. Tem um dos maiores hitmakers da MPB, vários instrumentistas, compositor de
Malandragem Dá Um Tempo, “fazedor” de marchinhas de carnaval e de lá vem um dos
maiores músicos do mundo.
Abaixo, acompanhe os compositores de Alagoas.
BRASIL
QUE COMPÕE - ALAGOAS
Começaremos o Brasil
que Compõe deste estado com os dois destaques de lá e coincidentemente já
estiveram em nossa cidade.
As pessoas não imaginam
que um dos maiores instrumentistas do mundo seja de Alagoas. É isso mesmo, o velho Hermeto Paschoal.
Nascido em 1.936, aos 15 anos o menino Hermeto
estreou na Radio Tamandaré do Recife junto com seu irmão. No ano seguinte, já
era o melhor acordeonista do agreste.
Na mesma década foi
para o Rio de Janeiro e no começo dos anos 60 mudou-se para São Paulo onde não
parou mais.
Bruxo, Mago, Hermeto
tira som de tudo. Considerado por
boa parte dos músicos como um dos maiores gênios em atividade na música
mundial. Poliinstrumentista, é famoso por sua capacidade de extrair música boa
de qualquer coisa, desde chaleiras e brinquedos de plástico até a fala das
pessoas.
Já gravou com Miles
Davis e Chick Corea e Stan Getz fizeram questão de dar uma canja com ele em
Festival.
Suas composições mais
famosas são Ovo, Bebê, Quebrando Tudo,
São Jorge, Arrasta Pé Alagoano, Rebuliço, Voz e Vento, Fatima, Bemvinda, entre
outros.
BEBÊ - 1973
Em 2.010, Hermeto
Paschoal se apresentou no Julho Cultural com sua esposa Aline Morena. Elza Munerato lotado. O Secretário de Cultura era André
Galvão.
Hermeto, alagoano de
Arapiraca, com 76 anos, continua na
ativa, tocando nos melhores festivais de música do Brasil e do Mundo.
Outro compositor que
veio para a cidade e que as pessoas não dão conta que ele é de lá – é o grande Djavan. O músico é um dos maiores hit-makers da
história da MPB.
Olha isso: Te
Devoro, Açai, Oceano, Fato Consumado, Boa Noite, Se, Seduzir, Sina, Nem Um Dia,
Flor de Lis, Samurai, Pétala, Meu Bem Querer, Linha do Equador, Faltando um
Pedaço, Lilás, Correnteza, Luz, Alibi, Cigano, Milagreiro Esquinas, Serrado ,
Amor Puro entre outros..
Esses são hits que
emplacaram nacionalmente, sem contar todas as composições, que misturam ritmos brasileiros,
americanos, europeus e africanos e que fazem parte de todos os 18 discos de
1.976 para cá.
Djavan estourou há 36
anos cantando Fato Consumado no Festival Abertura da Globo. Antes já tinha
cantado músicas para trilhas sonoras da emissora, mas não deles. Com relação
estreita com a Vênus Platinada, Djavan
participou de mais de 30 trilhas sonoras de produções globais.
Djavan fez um show em
um domingo no Flavio de Mello aqui em Jaú em meados de 2.001.
Inegável que Hermeto e
Djavan sejam os destaques alagoanos nacionais mas não acaba aqui.
Duas figuras de Alagoas em épocas diferentes –
Adezonilton e Peter Pan de Alagoas.
Adelzonilton é um compositor de samba alagoano que caiu no gosto do
grande Bezerra da Silva. Também o cara compôs
Malandragem Dá um Tempo. Outras
composições do alagoano para Bezerra foram Partideiro
Indigesto, É o Bicho, É o Bicho, Se não fosse o Samba, Eu não sou santo,
Grampeado com Muita Moral, Partideiro sem dó na garganta, Prepara o Pinote. Todas
as músicas tem parcerias como Criolo Doido, Nilo Dias, Moacir Bombeiro etc..
O compositor virou evangélico e hoje assina
Adelzo Nilton.
Peter Pan ou José Borba é o alagoano compositor de marchinhas de Carnaval. Teve
composições gravadas por Aracy de Almeida, Quatro Ases e Um Coringa. Um e seus principais
parceiros foi Afonso Teixeira, com quem compôs entre outras o sambas
"Lenda do lago", "Quem disse que eu não caso" e
"Resignação". Emilinha Borba gravou dele Se queres saber, regravada por Nana Caymmi, Doris Monteiro gravou Se
você se importasse.
Em 1.945 compõe Olha Pro Céu com Luiz Gonzaga.
OLHA PRO CÉU
Em 1946, Emilinha Borba gravou na Continental o samba
"Madureira", com Jorge de Castro. Em 1947, sua cunhada Emilinha
gravou pela Continental a marcha "Tico-tico na rumba", em parceria
com Haroldo Barbosa, os sambas "Já é de madrugada", com Antônio
Almeida e "Se queres saber", um de seus maiores sucessos e a marcha
"Telefonista". Nesse ano, seu samba "Resignação", com
Afonso Teixeira foi gravado por Aracy de Almeida.
Em 1953, em concurso promovido pela "Revista do Rádio" para eleger os melhores do ano, na categoria compositor, recebeu a segunda maior votação popular com 22.597 votos, perdendo por apenas 265 votos para Ary Barroso. Nesse ano, sua marcha "Polonesa", com Afonso Teixeira, foi gravada pelo Quatro Ases e Um Coringa na RCA Victor. No ano seguinte, sua valsa "Noite nupcial" foi gravada em dueto por César de Alencar e Emilinha Borba na RCA Victor. A mesma Emilinha Borba gravou na Continental o bolero "Noite de chuva", com José Batista e o samba-canção "Os meus olhos são teus", outro sucesso na época em que foi lançado.
Em 1977, seu samba "Se queres saber", foi gravado por Nana Caymmi. Em 1983, esse samba-canção foi tema da mini-série da TV Globo "Quem ama não mata", numa interpretação da cantora Nana Caymmi.
Em 1977, seu samba "Se queres saber", foi gravado por Nana Caymmi. Em 1983, esse samba-canção foi tema da mini-série da TV Globo "Quem ama não mata", numa interpretação da cantora Nana Caymmi.
Vindo de Palmeiras dos
Indios, Jacinto Silva, discípulo de
Jackson do Pandeiro, foi mestre de coco de roda. Músicas de sua autoria, Moça de Hoje, Coco Trocado, entre outras.
Em 2000 lançou pela Manguenitude o CD
"Só não dança quem não quer", produzido por Zé da Flauta, com
participações especiais de Chico César, Vange Milliet, Mestre Ambrósio, Marcos
Suzano, Toninho Ferraguti e Bocato. Destacaram-se no disco, "Fumando mais Tonha", "Coco
trocado", "Chora bananeira" e "Abaio de vaqueiro".
Ao longo da carreira gravou 24 LPs e dois CDs.
Em 2001 recebeu um tributo do cantor e
compositor Silvério Pessoa, ex líder do grupo Cascabulho, no CD "Bate o
mancá", com músicas de Jacinto Silva, que aparece em algumas vinhetas ao
longo do disco. Foram selecionadas 14 músicas do compositor e cantor alagoano,
entre as mais de 200 de sua autoria.
Continua....
Hekel Tavares foi um dos alagoanos de destaque. Iniciou sua carreira compondo a música da peça "Stá na hora", de Goulart de Andrade, encenada no Teatro Glória, e regeu a orquestra na revista "Plus-ultra", no mesmo teatro. Teve músicas gravadas por Francisco Alves (marchinha Josefina).
Em 1929, compôs com Lamartine Babo. o cateretê "Cariocadas" e com Joracy Camargo, a canção "O preto velho Cambinda", gravadas por Francisco Alves. Chico Alves ainda gravou dele várias outras canções como Benedito Pretinho, Pra Sinhozinho Drumi e No Pegi de Oxossi.
Com mais de 100 músicas compostas, de 1.949 a 1.953, percorreu o Brasil pelo Ministério da Educação e Sáude Pública fazendo pesquisas folclóricas para suas composições. Compôs mais de 150 canções baseadas em elementos regionais. Em seu repertório vocal destacam-se os maracatus "Evocação", "Oração e dança" e "Festival", com poemas de Ascenso Ferreira; "Azulão", "Casa de caboclo", "Na minha terra tem" e "Suçuarana", com letras de Luís Peixoto; "Lavanderia", "O carreiro", "O boiadero" e "Uma toada", com poemas de Olegário Mariano; "Guacira", "Leilão", "Favela" e "Moleque namorador", com letras de Joraci Camargo; "Coco da minha terra", com palavras de Jaime d'Altavitta; e três danças nordestinas (cocos): "Dança de caboclo", "Humaitá" e "Engenho Novo", arranjos de temas do folclore brasileiro. Atingiu o auge de sua carreira com obras como "Funeral de um rei nagô", "Banzo" e "Oração do guerreiro", com letras de Murillo Araújo, que foram interpretadas até por artistas internacionais, como o contralto Marian Anderson.
O maestro Eleazar de Carvalho chamava-o, aliás, de "Schubert brasileiro", justamente por sua capacidade de compor canções com temas populares, assim como o compositor austríaco demonstrou com seus "lieder".
Penas do Tiê de sua autoria foi gravado no disco de Fagner, o memorável Maneira Fru Fru com Nara Leão como convidada especial
Ibys |
Nascido em Porto Calvo em 1.952, Ibys Maceioh, violonista, gravou com Zé Ketty (tendo convivido até o fim da vida deste mestre) e Osvaldinho do Acordeon e teve dois grandes incentivadores, Luiz Gonzaga, e o seu conterrâneo Djavan. Algumas composições: Aqui Alagoas, Cabelo de Milho, Caminhante.
José Carvalho Mendonça, o Muskito, é outro compositor natural de Alagoas e começou tocando em bandas de apoio de Jerry Adriany, Nelson Gonçalves, Antonio Marcos e Wanderlei Cardoso. Compôs músicas Xaxado em Propriá, Xote Reage Jegue, Jeito de Menina, entre outros. Atualmente é Coordenador da Fundação de Cultura de Aracaju
Otavio Romeiro Monteiro – o Fon Fon - foi um dos primeiros maestros do Nordeste e do Brasilo a colocar naipes de saxofones, trompetes e trombones. Sua Orquestra excursionou pela América do Sul e Europa. Foi lá onde ele gravou seu único LP - “Fon-Fon et la musique del Brésil. Nunca editado por aqui
Eliezer |
Eliezer
Seton começou em 1976
iniciou a carreira artística no Grupo Terra, que marcou época na cultura
alagoana no final dos anos 1970. Participou de diversos festivais na década de
70 e 80. Em 1992, sua música "Na hora H",
parceria com Oswaldinho do Acordeon, foi gravada por Elba Ramalho sendo
indicada ao VI Prêmio Sharp. Em
1994, foi finalista do festival "Canta Nordeste" com "Serra pau", feito repetido no
ano seguinte com a canção "Quem dera
que sêsse".
Compositor eclético, é na música nordestina que vem colhendo os melhores frutos. Da parceria com Pedro Sertanejo, pai de Oswaldinho do Acordeon, surgiu Campo Formoso, o primeiro forró com sanfona e tudo, gravado por Eliezer num disco de Pedro Sertanejo, em 1982. No final da década de 1990 passou a ter diversas de suas composições gravadas por importantes artistas nordestinos, como Elba Ramalho, Dominguinhos, Marinês, Alcymar Monteiro, Waldonys, Mastruz com Leite, Zino, Rabo-de-Saia, Forró Brucelose, Conexão Forró, Os Três do Nordeste, Tião Marcolino e Novinho da Paraíba, entre outros. Em 2001, teve a sua música "Bote tempo" gravada por Santanna O Cantador, no CD "Xote pé de serra", produzido por Robertinho do Recife. Em 2003, teve as composições "O cio do grão" e "D'Estar" gravadas pelo cantor e ator Jackson Antunes no CD "Pé de serrra".
Agripino Aroeira |
Agripino Aroeira teve
mais de oitenta músicas gravadas por artistas como Israel Filho, Amelinha,
Adelmário Coelho, e Trio Nordestino, entre outros. Seus maiores sucessos foram
as músicas "Meu Pitiguari" e "O Rei do Xaxado". Em 1966, o
baião "Rei do cangaço", parceria com Onildo Almeida, foi gravado por
Marinês no LP "Meu benzim", da RCA Victor. No ano seguinte, Marinês
gravou o xaxado "Assim nasceu o xaxado", também parceria com Onildo
Almeida. Em 1997, seu baião "Serra da Borborema" foi gravado por
Xangai, no CD "Cantoria de festa", lançado pela Kuarup. No ano
seguinte, a banda baiana Cacau com Leite regravou "Meu Pitiguari". Em
2001, teve o baião "Serra da Borborema", gravado pelo Quinteto da
Paraíba, em CD lançado pela gravadora Kuarup. Em 2004, seus baiões "Meu
Pitiguari", parceria com Rosilda Santos, e "Atira no bicho", com
Onildo Almeida, foram regravados pelo Trio Nordestino no CD "Baú do Trio
Nordestino 2", lançado pela Indie Records.
Ivan Bulhoes é jornalista renomado no Nordeste. Como compositor, tem
cerca de 50 músicas com diferentes parceiros. Atuou também como empresário,
tendo produzido shows de diferentes artistas, entre os quais, Luiz Gonzaga. Em
1980, teve a composição "Reizado da Conceição", parceria com Rita
Ribeiro, lançada pelo selo Uirapuru/CBS no LP "Do jeito que meu
tocava", de Abdias dos oito Baixos.
Florentino Dias nasceu em Alagoas, é
fundador e regente titular da Orquestra Firlamônica do Rio de Janeiro. É membro
da Academia Internacional de Música na Cadeira de “Richard Strauss” e da
American Symphony Orchestra League. Primeiro e único regente brasileiro
homenageado com uma “Batuta de Ouro”.
Augusto Calheiros, Foi
cantor e compositor. Iniciou sua carreira artística no Recife em meados dos
anos 1920. Em 1927, como integrante do grupo pernambucano Turunas da Mauricéia,
tranferiu-se para o Rio de Janeiro. A estréia do grupo no Rio de Janeiro
ocorreu no Teatro Lírico, em espetáculo patrocinado pelo jornal Correio da
Manhã, onde Augusto Calheiros fez enorme sucesso por causa de sua voz afinada e
estilo peculiar de interpretação. AtuOU na Casa de Caboclo, em cujo elenco
também figuravam Jararaca e Ratinho, Dercy Gonçalves, Apolo Correa, Arthur
Costa, entre outros. A Casa de Caboclo, teatro popular, fundado e dirigido por
Duque (Antônio Lopes de Amorim Dinis), abriu suas cortinas, em 1932, com o
objetivo de apresentar somente peças a músicas de autêntico sabor regionalista,
portanto propício para a arte essencialmente brasileira de Calheiros. Calheiros,
apesar da solidariedade recebida, vem a falecer em 11 de janeiro de 1956, no
Rio de Janeiro.
Em Alagoas, vários instrumentistas:
Nelson da Rabeca é um outro grande instrumentista de Alagoas. É um dos maiores rabequistas do Brasil. Em 1998, como reconhecimento do trabalho , foi fundada a
"Associação dos Amigos de Nelson da Rabeca", encabeçada por artistas,
intelectuais e agentes culturais alagoanos, que vêem nele um dos mais legítimos
representantes da cultura popular alagoana e que, voluntariamente, promovem seu
trabalho artístico. Em 2.003 se apresentou no Programa do Jô.
Toinho de Alagoas, outro instrumentista, sanfoneiro de raiz de muito prestígio no
Nordeste. Desenvolveu sua carreira apresentando-se em festas de forró, festas
juninas e apresentações em clubes e bares em diversas cidades nordestinas.
Em
1983, teve a composição "No balanço da canoa", apresentada por Alceu
Valença no Festival de Montreux na Suiça e gravada no disco "Brazil night
- Ao vivo em Montreux - Alceu Valença, Milton Nascimento e Wagner Tiso".
Misael Domingues |
Misael Domingues, pianista, autor de de polcas, valsas, xótis e outros gêneros populares e de salão na virada do século XIX para o século XX. Suas obras foram editadas pela casa Préalle, de Pernambuco que, depois, as mandava para serem impressas pela Vreitkopf & Hartel, da Alemanha. Em 1889, compôs o primeiro Hino do estado de Alagoas. Entre as polcas que compôs estão: "Bésinha"; "Brasileira"; "Olha o urso"; "Didi" e "Belezas do Recife".
Benedito Piston, virtuoso no piston. Instrumentista bastante conhecido em Maceió, onde era considerado um virtuose do piston. Fez música para as revistas Maceió na Rua e Maceió Moderna, de Rodrigues de Mello.
Entre suas obras estão as valsas "Nina", "O Malho" e "Ao encontrar ela!", e o schottisch "Os boêmios".
Em 1986, seu Hino alagoano, com letra do poeta e jornalista Luiz Mesquita, tornou-se o Hino Oficial de Alagoas. Em 1983, seu schottisch "Os boêmios" foi incluído no LP duplo "Banda de músuca - De ontem e de sempre", produzido pela FENAB - Federação Nacional de Associações Atléticas do Banco do Brasil.
Indio do Cavaquinho, outro instrumentista, cavaquinista. Em 1939,
com apenas 15 anos de idade, participou da Jazz Banda de Delmiro Gouveia, na
qual permaneceu até 1942. Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde
foi apresentado a grandes figuras da música brasileira como Orlando Silva,
Sinval Silva, Geraldo Pereira, Cyro Monteiro, Ataulfo Alves, entre outros.
Trabalhou como acompanhante de cantores famosos na época, como Ataulfo Alves. No
ano de 1952, convidado por Dante Santoro, ingressou na Rádio Nacional, onde
permaneceu por mais 22 anos.
Ao completar 60 anos de carreira, realizou
a gravação de seu primeiro CD. Neste trabalho participaram músicos como Álvaro
Carrilho, Edgard Duvivier, Jorginho do Pandeiro, Luciana Rabello, Maurício
Carrilho, Paulo Sérgio Santos, Pedro Amorim, Zé da Velha, entre outros. Em
2001, foi um dos jurados do "Chorando no Rio", festival de choro
realizado na Sala Cecília Meirelles, com produção do Museu da Imagem e do Som e
Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, transmitido ao vivo para
todo o Brasil pela TVE, com roteiro e apresentação de Ricardo Cravo Albin. Indio do Cavaquinho morreu em 2.003
Gerson Filho, acordeonista, iniciou
a carreira artística no Rio de Janeiro no início dos anos 1950 e teve o apoio
da dupla Venâncio e Corumba.
Em 1953, gravou seu primeiro disco pela Todamérica
interpretando ao acordeom, de sua autoria, a "Quadrilha da cidade" e
o baião"Catingueira no sertão". Em 1954, venceu o concurso de
calouros "Caminho da vitória" na Rádio Guanabara, sendo logo em
seguida contratado pela emissora. No
mesmo ano, lançou os baiões: "Baião do soldado" e "Baião em
Caxias", a polca "Casa velha", todas de sua autoria e a rancheira
"Marombando", com Salvador Miceli, entre outras composições.
Em 1959, gravou o "Baião da capelinha" de sua autoria e o "Forró de Zé Lagoa" em parceria com Francisco Anísio, famoso comediante, então em começo de carreira.
Em 1969, após muitos anos residindo no Rio de Janeiro
retornou para o Nordeste, indo morar em Sergipe, onde passou a apresentar,
desde então, o programa "Forró no asfalto" na Rádio Difusora de
Aracaju. Em 1970, passou a atuar na Chantecler/Continental, onde gravou cerca
de 17 discos, entre os quais: "É pra valer", "Ingazeira do
Norte" e "Levanta poeira".
Em 1982, lançou o disco "Gerson
Filho - Xote da cobra doida", interpretando diversas composições de sua
autoria, entre as quais: "Tropé seguro", com Isnaldo Santos,
"Minha festa, nossa festa", "Xote da cobra doida" e
"Forró de chão batido", de sua autoria. Um de seus principais
parceiros foi Isnaldo Santos, com quem compôs entre outras, a quadrilha
"Dança comigo", o "Forró na bulandeira" e o xote "Esse
xote é bom".
Por sua importância como referência da musicalidade e da cultura nordestina, foi criado, em Alagoas o Troféu Gérson Filho de Cultura Popular.
fonte:
Wikipedia
Dicionário Cravo Albin
Enciclopédia Nordeste
Clique Music
Uol
PRÓXIMA PARADA - AMAPÁ E AMAZONAS
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