O Almanaque MPJ traz a história
da banda Selo Brasil
ALMANAQUE MPJ - SELO BRASIL
ALMANAQUE MPJ - SELO BRASIL
A banda Selo Brasil iniciou seus
trabalhos em meados de 1993, composta por 4 integrantes, Celso - voz e
violão, Cecéu - voz e guitarra, Fernandinho - voz e baixo e Edinho - percussão
“Estudávamos juntos no instituto, e todos tocavam, só que em bandas
distintas, Fer no titãs cover, Cecéu no anistia, Celso nos churrasco da classe
e eu nem tocava......todos saíram ao mesmo tempo de suas bandas e resolveram
montar um trio pra tocar nos bares da vida (MPB e Rock Nacional), Fer, Celso começaram
a ensaiar na casa do Ceceu e eu ia pra
curtir, até q eles me falaram pra pegar uma timba do Ceceu e fazer a levada nas
musicas, ai acabei entrando pra banda.” (Edinho)
No início a influência era
totalmente MPB e rock nacional, repertório baseado basicamente em Gilberto Gil,
Caetano Veloso, Tom Jobim, João Gilberto, Chico Buarque, Djavan, Jorge Ben, Tim
Maia, Rita Lee, Mutantes, Secos e Molhados, Paralamas do Sucesso, Legião
Urbana, Barão Vermelho, Irã, Lulu Santos, Alceu Valença, Luiz Gonzaga, Moraes
Moreira, Cidade Negra, entre outros artistas de expressão da MPB e do Rock
Nacional.
Na segunda formação, após a
pausa, houve influências de outros artistas como: Seu Jorge, Clube do Balanço,
Funk como le gusta, Banda Mantiqueira entre outros.
“Não usávamos bateria nos primórdios, coisa que causava estranheza,
mais a gente não estava muito ligando, queríamos era tocar o bom da MPB e entre
amigos apenas. “
O primeiro baterista que a banda
teve foi uma improvisação no Disco
Voador. Betinho Padrenosso apareceu e deu uma canja com o pessoal.
“A noite neste dia no Disco Voador era de shows com bandas de rock
basicamente, e a gente tocava apenas MPB, então colocaram o Selo Brasil pra
abrir, tocar um pouco e vazar logo, pois a festa era do rock.
E justamente
quando a gente estava tocando as velas que foram colocadas em cima do P.A.,
atitude inteligentíssima por sinal, começaram a se mover em direção a cortina
do palco ocasionando um início de incêndio bem quando o Selo Brasil estava
tocando, seria mais justo e original
pegar fogo quando o rock tivesse rolando, mas não, pegou fogo com o Selo
Brasil tocando Taj Mahal de Jorge Ben, Rodolfo que neste show estava tocando
percussão comigo, se ausentou do palco e apagou o fogo com o extintor
espirrando um pouco na rapaziada lá em baixo só pra descontrair”
Depois disso, até 1.997 a banda passou por vários outros bateristas:
Boi, Rodolfo, Paulo Dadamos, Ricardo Romão, Macarrão, Nando Pinho, Geraldinho,
Rodrigo (Nerso), Lelo Izar, Juninho, , Marquinho e Eduardo Vianna.
De 1.993 a mais ou menos 1.995 a
banda tinha uma agenda fixa interessante.
Era presença garantida nas festas
do Terceirão do objetivo, fazendo versões engraçadas de bandas consagradas e
até paródias de autoria do próprio Selo Brasil, como: “Quero te fu” e “I have a
mobilete”.
“Tocávamos todos os domingos no
Vitória Regia, e de quinta feira no Disco Voador, de sexta no Ar Livre e sábado
no Cuca Fresca, época inesquecível Abraços aos parceiros que trabalhavam nesses
bares e que são nossos amigos até hoje, Dinho (Ar Livre), Dema e Benson
(Vitória Régia) e Barata ( Disco Voador)”
Nesta época, a banda já estava
com um baterista mais fixo – Eduardo Vianna.
E sempre com o quarteto - Celso, Cecéu, Fernandinho e Edinho.
A banda tocava direto no American
Bar do Jahu Clube Centro, formaturas de Terceiro Colegial e nas festas do
Flamingo´s como Festa do Apito e Festa do Toca Gado, João Guerino, Tequilas bar
“e um show na festa Sputinik que Selo
Brasil fez na antiga River Side, hoje General Bar que por sinal foi gravado em
fita cassete”.
Em 1.997, a banda passa a ter um
repertório mais eclético e se enveredando para as bandas baile.
Um pouco antes, Cecéu tinha saído da banda e Evandro Barros
(ex- Kaos e atual Nacional Kid e
Kamandukaya) assumiu a guitarra e Tuba dá lugar a Giovani Junior (ex-
Ultimatum) e Marquinhos entra nos teclados.
Esta formação estreou na “Noite
da Ventilação” na atual Condec e ex-Segantin. A banda dividiu o palco com a
banda The Jack, que futuramente se transformaria em Patrões.
Esta formação ficou até
1.999. Com esta formação a banda tocou
em festas como Lual do Coco Loko e os Hallowgreens da Escola Internacional.
Nesta época em que a banda estava
mais para o gênero baile, vocalistas como Enzo e Jessica fizeram parte da
banda. O Selo chegou até a fazer um dos últimos carnavais no Aero Clube.
Foi nesta época que Edinho, um
dos fundadores deixou a banda para entrar no Fly By Night.
Em meados de 2.000, a banda
retorna com a formação com Tuba, Edinho e Cecéu e faz algumas apresentações
no Jahu Clube Campo e ainda tocou depois
de Jorge Benjor no Planet Night Café com
a participação especial de Betinho na guitarra, Rodolfo Domenicone no surdo e
Erica Alonso nos vocais.
Em mais ou menos 2.001, 2.002,
Celso, Evandro e Fernando saem da banda e o Selo dá uma pausa e acabaria voltando após
um período com uma formação muito interessante, utilizando metais na banda,
coisa que nenhuma banda de jaú na época utilizava em sua formação.
O Selo Brasil ressurge com um repertório muito refinado e
com a volta do Cecéu e a entrada de Isaltino no violão e voz, tocaram vários
anos com essa formação e terminando suas atividades por volta de 2002.
A formação era Isaltino na voz e
violão, Cecéu na guitarra, Marquinhos Ferruci na bateria, Perereca, Gabriel e
Jeferson nos metais e Marcos Candido no contrabaixo (antes Boi dos Cervejas
também fez parte) e participações especiais de Estevan Dua nos teclados e
Edinho na percussão.
Nesta época, os shows do General
em 2.002 foram o destaque. Em 2.003 a banda comemorou 10 anos de existência com
esta formação e a participação de integrantes antigos como Tuba, Celso,
Fernando e Evandro.
De 2.005 pra cá, a banda fez
algumas apresentações esporádicas no Santo bar com os fundadores do Selo, Tuba
e Evandro.
“Aí a banda foi se dissolvendo na verdade, cada um foi tomando seu
rumo, uns na música mesmo, porém em outras bandas, e outros em outras
profissões, mas continuam atuando como grandes músicos pela noite” (Edinho
Rodrigues)
HISTÓRIAS DE EDINHO
“Tenho uma história bacana sobre o Cecéu, certa vez acabamos de tocar
no Vitória Regia e o lanche dividido em 3 estava na mesa, Cecéu então foi ao
banheiro e nós delicadamente enchemos a metade da ponta do lanche dele de
pimenta, daquelas bacana. O nosso amigo volta do banheiro e começa a comer pela
outra ponta, depois pega o pedaço do meio e quando iria mete a boca na pimenta
bacana fala que não aguenta mais comer, indignados, nós falamos que seria chato
deixar o lanche ali sem comer, então ele resolve mandar embrulhar para dar para
o teu cão chamado NINO GARDENAL, achamos que iríamos mata o cão do rapai com a
pimenta bacana, porém não revelamos a surpresa, no dia seguinte, perguntado pra
quem haveria dado o pedaço bacana, falou que quando estava chegando em casa
avistou um mendigo saindo debaixo da ponte e parou para doar o pedaço de lanche
com pimenta bacana, foi embora pra casa e o mendigo deve ter ficado contente!!
“Essa outra história o Fernandinho vai falar que é mentira mai não é,
chegamos no hotel em Lins, fomos fazer o check in, preenchendo a famosa
fichinha, eu cheguei um pouco depois e avistei Fernandinho com tua ficha parado
no balcão sem preencher, comecei a preencher a minha e quando cheguei na
pergunta - Conjugê? - ele, como tonto que é, virou pra moça da recepção e falou
em alto e bom som - OLHA LA MOÇA O RAPAI AI NUM SABE O QUE É CONJUGÊ, FALA PRA
ELE O QUE É, FALA - na verdade esse mai tonto que os outro, não sabia o que era
conjugê e esperou eu chegar na pergunta pra faze essa palhaçada, ele e a moça
não paravam de rir e eu paguei de quem não sabia o que era conjugê.”
“Marcamos para tocar em Itapuí no famoso bar Banana 13, o dono entrou
em contato com a gente por telefone, por sinal completamente bêbado, para saber
mais sobre a banda para colocar propaganda no carro de som na cidade. No
telefone perguntou qual era o nome da banda, Celso respondeu Selo Brasil, e em
quantos vocês são?, somos em 4,a ta entendi, valeu.. Chegando no bar para tocar
avistamos e ouvimos o carro de som com a seguinte propaganda em alto e bom som
– HOJE NO BANANA 13 SELO SÃO 4!NÃO PERCAM! pouco beldo o dono?!?”
fotos do reencontro do Selo em 2.011 e retiradas do facebook de Yanina, esposa de Cecéu
Olá a todos!
ResponderExcluirDei muita risada com a história do "Selo são 4". É que essa eu não conhecia! kkkk E se um dia me contaram, a informação se perdeu numas dessas bebedeiras da vida! kkkk
A verdade é que tínhamos um equipamento sofrido (tendo sempre que fazer um monte de gambiarras), ganhávamos pouco e trabalhávamos bastante, MAS com certeza foi a banda mais incrível e divertida com a qual já trabalhei até hoje!
Excelentes músicos e só figura........risada do começo ao fim de cada encontro, ensaio ou apresentação...... por isso as histórias são tão fantásticas!
Parabéns ao Moraes pela iniciativa e pela matéria sobre a banda! O Blog em si é muito bom e um verdadeiro incentivo aos músicos e à noite jauense!
No mais, fico no aguardo do próximo encontro da Banda Selo Brasil na "Chácra" do Budy, amigo de uma vida que sempre esteve ao lado da banda.
Grande abraço a todos! Eduardo Vianna.