terça-feira, 13 de março de 2012

Blog entrevista Well Bueno



O Blog entrevista o baterista Well Bueno. Well tocou em bandas como Barrados nos Bares, Cadillac Valvulado e Mandrake. Após uma parada na vida musical, Well em 2.012 retornará ao cenário musical. Acompanhe a entrevista.



Fala Well, tudo bem. Vamos começar o bate papo do começo mesmo, eheh. Como surgiu o Barrados nos Bares na sua vida?

Grande Moraes obrigado pela oportunidade de falar sobre música, sobre minha vida e uma das coisas que mais amo fazer que é tocar bateria.
Bom o Barrados nos Bares surgiu em minha vida no ano de 1999. Érika Alonso, Gabriel Cucato e Alan Suriano (Tchola), fizeram o convite, ensaiamos algumas vezes e o Barrados nos Bares aparece na cena musical Jauense com identidade própria, dando chance para que eu pudesse iniciar minha carreira como músico.



Antes do Barrados, você já tinha tocado em alguma banda? Qual era?

Sim tínhamos uma banda de Punk Rock (Terroristas do Latifúndio), Formada por Renato Peroni, Tonhão, Nhack e Marcelo (Bado). Rsrs foi ai que tudo começou, mas devo tudo isso a (Nirtão), meu primeiro e único professor de bateria e Coxa Lima (Antonio Paulo Lima), que fez com que eu começasse a me interessar pela música.

As suas duas famílias têm músicos, mas na sua maioria que tocam samba. Como a vontade de tocar rock surgiu na sua vida? Influência do que ou de quem?



Verdade Moraes! Minha família da parte de meu pai toda influência vem de samba raiz, todo mundo toca instrumentos de samba por lá. Já na família de minhas mães meu tio são meu maior ponto de referência. Quando criança escutava ao lado dele o maior dos tenores “Luciano Pavarotti”, e passeava pela praia de Elvis Presley e do grande Rei Roberto Carlos influência direta de minhas mães. Com isso fui aprendendo a me apaixonar pela música e pelo Rock ´n Roll.

Após o Barrados, você entrou no Cadillac Valvulado, banda formada por Betinho Padrenosso e Norberto Rock ´n Roll, duas figuras musicais da cidade com história já. Como foi o período do Cadillac?


Cadillac Valvulado era um sonho a ser realizado. Tocar com dois dos maiores músicos de Jaú foi um aprendizado que não tem valor, isso você não compra, você adquiri com quem vai te passar algo de bom e eles me ensinaram muita coisa boa dentro e fora dos palcos. 



Betinho Padrenosso e Norberto Rock ´n Roll tocando são gigantes, é maravilho sentir a energia deles saindo dos instrumentos.

Em 2.004 você foi convidado para entrar na Mandrake. Como foi o convite? O período Mandrake foi a sua melhor fase na música?


Sim em 2004 recebo o convite da Mandrake banda na qual eu trabalhava nos bastidores aproximadamente há (3) três anos. Vou te entregar aqui heim Moraes é srsrsrs eu tive a notícia de que entraria para a Mandrake diretamente de você. Lembro como se fosse hoje meu telefone tocou era você (Moraes) querendo falar comigo saímos para dar uma volta e você me disse: Você está no Mandrake à rapaziada vai te fazer o convite.

Nota do blog: Confesso que não me lembrava dessa passagem. Devia ter sido coisa de gordinho bêbado fofoqueiro.

Logo depois veio o convite, começamos a tocar ensaiar, de cara CD e Vídeo clipe. 



Foi tudo muito rápido, mas sim a melhor fase de minha vida, onde aprendi demais com Alexandre Ometto, Silvano Guarnieri, Cesar Guarnieri (Vermeio), Lúcio Flávio Tebaldi (Barde) e Gustavo Marostica (Max). Por lá Sorri, chorei, toquei, viajei pra muitos lugares legais, e adquiri muita experiência com todos. Amo a Mandrake.

Como foi a gravação do cd da banda? Fala pra gente da qualidade dos integrantes na composição das músicas do disco.



A gravação do CD Mandrake foi um aprendizado que levarei para vida toda. Ficamos meses no estúdio, a qualidade dos músicos em compor as letras e os arranjos das músicas o comprometimento e a entrega de cada um para que o CD saísse com identidade, com sinceridade, foi enorme. Não se mediu esforços. Esse será para sempre o presente que terei muito orgulho e prazer de mostrar há meus filhos.

Você acha que o fim do Mandrake abriu uma lacuna na cidade? A sensação é de que como a banda estava com um cd consolidado, clipe gravado, parece que a cena musical autoral da cidade deu uma desanimada. Poucas bandas continuaram a compor e gravar. Você tem essa sensação?



Sim. Acho sim Moraes. O Mandrake vinha em uma crescente e isso acaba que pelo lado positivo incentivando músicos a comporem, a gravarem e caírem na estrada para fazerem seus shows. A cena de Jaú é muito boa, temos ótimas bandas que também servem de referências. Acredito que possamos voltar a ser uma cidade que respire música e que tenha sim bandas que incentive as que venham daqui pra frente somar musicalmente!

O que você fez nessa época que ficou afastado da música?

Estive fora dos palcos por quase (6) anos e nesse período descobri ser apaixonado também por Artes (design), fui estudar me formei em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pelas Faculdades Integradas de Jaú. Hoje sou responsável pela área de Marketing e publicação dos Refrigerantes 15.

Em 2.012 você comprou uma bateria. Então quer dizer que você voltará a tocar? Vai montar uma banda?



Rsrsss... Notícia em primeira mão heim Moraes. Verdade comprei uma bateria recentemente, coloquei um post na “rede social” e o resultado foi muito positivo, fiquei imensamente feliz com as muitas manifestações de pessoas me desejando sorte e feliz por eu ter comprado novamente o instrumento que me trouxe sim muita alegria. Estudamos sim a possibilidade de uma nova banda uma proposta diferente, que some para a cena musical Jauense. Vêm surpresas por ai. Obrigado pelo carinho de sempre Moraes você é parte dessa história, da minha história sim como músico e amigo!

Boa sorte nessa nova empreitada
 
JOGO RÁPIDO – WELL BUENO



 - Nome: Wellington de Souza Bueno

- Idade: 30 anos

- Primeiro show que viu: Raimundos (Disco Voador)



- Primeiro show que tocou: Raimundos (Ginásio Flávio de Mello)

- Show inesquecível que viu: Lulu Santos

- Show inesquecível que tocou: Lançamento CD Mandrake Inesquecível



- Artista do Brasil e do Mundo: no Brasil  (Marcelo Camelo – Los Hermanos) – Mundo (Chris Martin 
– Cold Play).

- Artista de Jaú: Érika Alonso



- Disco Preferido: Cold Play “X&Y” (2005).

- Música preferida: Fix You - Cold Play (2005)



- Música preferida de Jaú: Eu Sou Assim (Alexandre Ometto e Mandrake)



- A música para você é: Arte, Leveza, Sinceridade, Paz, Sorriso, Paixão, Alma, entrega e muito respeito! 



4 comentários:

  1. Aaaeee Well, grande C.L. (piadinha interna..hehehe)...o cenário da música jauense sentiu sua falta...energias positivas e boas vibrações pra vc, e pro Mora tbm..rs..sempre...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ah C.L. ..srsrs você acompanha de perto a tempos essa vontade de tocar novamente! Sorte e Paz pra quem está sempre ao lado! Sdds de vc! Grande bj!

      Excluir
  2. Poxa vida... só tem cara de novinho, hein Well?
    Quaanta bagagem!

    Boa sorte pra vc com os novos projetos.. e que venha logo essa surpresa! rs

    Morales, adorei a parte do "coisa de gordinho bêbado fofoqueiro".. ahahah

    Beijosss

    Beijos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ari, nossa (04) anos de faculdades juntos todos os trabalhos da sala estamos ali, e sempre estaremos juntos dando sequência em nossa amizade! Éh começei cedo com 14 anos rsrs e me sinto ainda mais novo pra voltar. ..Bjs Ari.. Sorte e Paz para todos nós! Bjs

      Excluir