Lembro-me como se fosse hoje que eu virei pro Beto e perguntei:
-Onde você achou esse moleque?
O moleque virou Juninho Toledo, percussionista e baterista da cidade, e músico bem conceituado de Jaú. Conceituado desde o principiante até o músico experiente.
Mas como a vida tem coisas que não dá pra se explicar, Juninho foi batucar lá para cima.
Edinho Rodrigues, amigo e parceiro de música de Juninho, após ficar sabendo da morte do amigo, fez esse texto, que sem pieguice da minha parte, veio direto do coração dele.
Quando a música perde o suingue!
Ser músico é saber disso
Tocar por prazer, tocar com prazer, tocar com a presença de um irmão ao lado
Ficar sem a presença da família aonde quer que vá tocar
Mas com a presença da família músical de sangue, de estrada, de risada, de conselhos, de loucuras, de Seriedade, de um irmão ao lado, tudo certo então!
Ficamos mais com essa família que com qualquer outra
Ficamos mais em fotos com essa familia que com qualquer outra
Ficamos mais em fatos com essa familia que com qualquer outra
Ficamos mais e mais com essa família que com qualquer outra
Quando viajamos com essa familia
Quando passamos o som com essa familia
Quando jantamos com essa familia
Quando descansamos com essa familia
Quando subimos ao palco estamos dentro de casa com a familia reunida
A música nos proporcionou a união dessa familia
A música nos deu a oportunidade de aumentar essa familia
A música nos deu um irmão, irmão preto
a família musical perde um irmão de coração, de alma, de tudo
É assim................ a música perde o suingue!!
GRANDE JUNINHO, VAMO BATE LATA IRMÃO!!
VALEU JUNIOR
Foto retirada do Facebook de Rei Lopes |
Descanse em paz meu amigo!
ResponderExcluirMeus parabéns pelo post!!! Realmente uma homenagem fantastica!!!
ResponderExcluirMerecida a alguém que nos deixará uma saudade imensa!
ResponderExcluirlindo o post! bem merecido o Juninho era uma pessoa fantástica!!!
ResponderExcluirLinda a homenagem!! Vai ficar em nossos corações!
ResponderExcluirChorei...
ResponderExcluirÉ Ju, saudades ficam, e as lembranças da infância presenciada ao seu lado tbm... êêê menino que aprontava no auge da sua criancice e ingenuidade... Juninho, não há como conformarmos, mas há de se entender que Deus levou para si o que já era Dele desde o ventre da mãe.
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