sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Elis, Vinicius, Janis, Farufyno e MC Chaves

30 SEM ELIS




"Neste país só duas cantam: Gal e eu"


Presença de palco, voz maravilhosa, personalidade forte, inovadora, contestadora, reveladora de talentos, considerada a maior cantora que o Brasil já teve. Sim sim, estamos falando de Elis Regina que fez exatamente 30 anos que morreu. 

Elis é filha dos festivais de MPB e traçou carreira nas rádios e televisão. Gravou e cantou com  muita gente conhecida mas foi percussora da carreira de grandes compositores: Milton Nascimento, João Bosco, Aldir Blanc, Ivan Lins, Renato Teixeira e Belchior. 

Elis foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento na Ordem dos Músicos do Brasil, foi presidente da Assim (Associação dos Interprétes e Músicos do Brasil), era crítica ao governo militar, só não tendo sido presa por causa da sua popularidade nacional e foi intérprete do hino da Anistia - Bêbado e o Equilibrista. Em 1.981 se filiou ao PT. 

Morreu precocemente com 36 anos. Imagina o que ela poderia ter produzido nessa vida. 

VINICIUS



Sabia que o apelido de Pimentinha da Elis quem deu foi o grande Vinicius de Moraes? 

Sim sim é verdade. 

Quarta estava na casa de Lucas Matar quando ele coloca o show de Vinicius - Tom Jobim - Miucha - Toquinho na Itália. Na verdade, o dvd é a gravação de um programa na tv italiana chamado Musicalmente. No show tocou músicas como Wave, Garota de Ipanema, Canto de Ossanha, Samba do Avião, Sei Lá, A gente vai levando, O que será, entre outros.

Ai estava lembrando do documentário que vi do Vinicius de Moraes. Fantástico.

Com depoimentos comoventes e curiosos de amigos e grandes personalidades brasileiras como Caetano Veloso, Ferreira Gullar, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tônia Carrero, Toquinho, Carlos Lyra, Antônio Candido, Edu Lobo, Francis Hime e Miúcha, o longa traz interpretações de Camila Morgado e de Ricardo Blat.

O show, o ponto de partido do longa, conta com grandes músicos da MPB – Adriana Calcanhoto, Olívia Byington, Zeca Pagodinho, Yamandú Costa, Renato Braz, Mônica Salmaso, Mariana de Maraes, Sergio Cassiano, MS Bom, Nego Jeif, Lerov e Mart´Nália – interpretando grandes sucessos musicais de Vinicius.

Lembro que estava assistindo um depoimento de Edu Lobo e ele contando de uma conversa que estava tendo com Vinicius já no fim da vida dele. Edu conta que o Poetinha virou pra ele e disse: 


- Parceiro, acho que estou indo embora..

Na mesma hora Edu Lobo pára e chora pra dentro. Uma coisa maluca. 

Na minha casa antiga, na Pedro Ronchesel, minha salinha ficava do lado do quarto da minha mãe. Depois de ouvir que o Edu Lobo falou, ficou um silêncio em casa. Do nada, minha mãe grita do quarto:

- Tá chorando né...  AHAHAH

Brincadeiras a parte, o documentário é uma grande homenagem ao Vinicius. Imperdível

JANIS



Deu agora no Facebook da Manu Saggioro que a Janis Joplin nasceu no dia que a Elis morreu. Dois monstros. Ano que vem Mrs. Joplin completaria 70 anos de vida.

Janis Joplin esteve no Brasil em fevereiro de 1970, na tentativa de se livrar do vício da heroína. 
Como era época de carnaval, tentou participar de um desfile de escola de samba, porém teve acesso negado por um segurança que desconfiou de sua vestimenta hippie. Especula-se que ela teve uma breve relação amorosa com o rockeiro brasileiro e pansexual Serguei que, alías, continua vivinho da silva.


FARUFYNO



Neste sábado, o samba-rock paulistano da banda Farufyno. A banda resgata composições de autores e artistas do samba-rock e  por outro lado ela busca incluir composições menos óbvias dentro do contexto do Sambarock. Muito mais do que uma “banda-tributo”, o FARUFYNO propõe uma leitura mais atual com suas composições próprias, que lançam influências que vão do rock psicodélico ao rap, passando pelos afro-beats e a jovem-guarda.

O Farufyno é formado por Marcelo Kubagauwa na voz e violão, Mario Souza  no baixo, Rodrigo Pirituba na percussão, Flavio Ferreira na guitarra, Marcos Castilha na bateria além de  participações especiais de teclado e uma super backing vocal.


           Destaque para sons como Bom Senso e Ela fugiu de Tim Maia, Jorge Maravilha de Chico Buarque,  Minha Menina do Mutantes, Raio Laser de Pepeu e Partido Alto de Chico e Caetano. Tudo muito bem arranjado. 

MC CHAVES

Poxa vida minha gente. O rock jauense tem uma gama de composições, a mpb, o samba, o pagode, o sertanejo tem som jauense. 

Mas para Jaú virar cidade grande tinha que pintar um belo de um funkão carioca. Agora sim !!! 

Rumo ao desenvolvimento !! É nóis!! 

Bom final de semana a todos


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