segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Jogo Rápido - Márcio Pelegrina

O Blog do Moraes teve um bate-papo rápido e interessante com o músico da cidade Márcio Pelegrina
Acompanhe:




Como a música apareceu para você?
Minha primeira lembrança que me vem à cabeça eram alguns discos que o meu irmão tinha e que eu ouvia pra caramba, como Brothers in Arms dos Dire Straits, The Head on the Door do The Cure e Hatfull of Hollow do The Smiths. E mais ou menos na mesma época, surgiu o grande divisor de águas na minha vida que foi ver pela televisão o primeiro Rock in Rio com aquele cardápio musical sensacional. Foi ali que tive vontade de ser músico.

Quais são suas maiores influências musicais?
Eu penso que existem três grandes gêneros musicais que balizam minha formação musical, digamos assim: Rock, MPB e Blues. Eu destacaria Eric Clapton, Jimi Hendrix, Pink Floyd, U2, Dire Straits, Van Halen, Beatles, Pearl Jam, Stevie Ray Vaughan, BB King, Tom Jobim, Caetano, Gil, Djavan, Paralamas, Legião e Barão Vermelho.



O que você acha da cena musical atual
Acho que existem dois lados nessa pergunta. Se você pensar na grande mídia, veiculada através de televisão e rádio, e tendo por trás as grandes gravadoras, nunca esteve pior. O nível musical decaiu, ao meu ver, vertiginosamente e nos mais variados gêneros musicais. Mas por outro lado, se você pesquisar na internet, vai ver que há uma infinidade de música interessante sendo produzida de altíssima qualidade e para todos os gostos, basta procurar direito. Resumindo, apesar dos pesares, a internet democratizou o acesso à música de forma definitiva, o que é imprescindível, tanto para quem produz como para quem consome música.

Breve histórico da sua carreira:
Comecei a estudar violão clássico aos 14 anos com o mestre Manoel Sabatino Jr. Alguns anos mais tarde entrei numa banda de rock de Jaú chamada Ultimatum, onde fiquei um breve período devido ao ingresso na faculdade de engenharia. Após concluir o curso e trabalhar um pouco na área, acabei ficando sem trabalho e foi aí que comecei a tocar profissionalmente, fazendo voz e violão em barzinhos de Jaú e região, aos 27 anos de idade. Entre idas e vindas, intercalando profissionalmente ora na engenharia, ora na música, mudei-me para Araraquara em 2003. A partir de 2005, retomei a carreira de músico onde estou até hoje, tocando em grupo, como Os Seresteiros, e projetos solo. Nesse período em Araraquara, tive grandes mestres que me ensinaram muito sobre música e o que é ser um músico, que são Márcio Rocha, Fabiano Marchesini e o Professor Carlos, uma pessoa abnegada que vive para a música. Atualmente, além de tocar esse projeto solo em bares pela região de Araraquara, São Carlos e Jaú, formei uma banda de rock que em breve esperamos tocar por aí também. Aguardem! rs

Primeiro show que viu:
Acho que o primeiro show que vi na minha vida foi dos Titãs no Ginásio Dr. Neves em Jaú, onde eles estavam lançando o disco Cabeça Dinossauro.



Primeiro show que tocou:
Se não me falha a memória foi no coreto do Jardim de Baixo em Jaú, com a banda Ultimatum. Eu devia ter uns 16 ou 17 anos.

Show inesquecível que viu:
U2 no Morumbi em abril de 2011. Sensacional!



Show inesquecível que tocou:
Um show que não vou esquecer e que foi uma das primeiras vezes em que subi num palco, foi na escola, quando estudava na Fundação Educacional de Jahu, num Encontro Literário onde vários alunos que tocavam algum instrumento, juntaram-se para fazer essa apresentação sobre o Modernismo. Isso foi em 1988... bons tempos! Rs



Artista do Brasil e do Mundo:
Herbert Vianna, como exemplo de dedicação à música e acima de tudo, de superação às adversidades que a vida nos impõe. Eric Clapton é outro cara genial, que prima pela qualidade em tudo o que faz, desde o blues ao rock, mas sempre à serviço da música e nunca o contrário.



Artista de Jaú:

Banda Matahare

Não posso dizer apenas um. Eu tenho muito orgulho de ter nascido numa cidade que produziu tanta gente boa no cenário musical. Do erudito de Manoel Sabatino Jr ao rock dos Patrões, Culto Metálico, Matahare, Mandrake e Lady Jane, passando pela MPB de Tido, Mir e Paulo Zen, pelo instrumental de Fábio Lopes e Arquimedes, pelo samba rock de Vambora e tantos e tantos outros que escreveram a história musical de Jaú e ainda escrevem.

Arquimedes Ferreira


Disco Preferido:
The Dark Side of the Moon – Pink Floyd



Música preferida:
Ah.... são muitas músicas preferidas. De cada uma daquelas influências mencionadas anteriormente teriam várias músicas pra enumerar. Mas vou dizer uma que me vem à cabeça no momento: The Long and Winding Road dos Beatles.

Música preferida de Jaú:
Eu diria que Manga Rosa foi uma música marcante numa época em que eu curtia muito acompanhar as bandas de Jaú.

A música para você é: o alimento da alma, sem a qual a vida não teria a menor graça!


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