Para homenagear o mestre, um presente escrito por Fabio Baraldi.
Acompanhe:
Drummond de Itabira
E agora José? Que mundo é esse, onde as palavras não gozam apenas da natureza dos encontros fonéticos, mas da mágica que respira os beijos literalmente poéticos?
É o mundo de Drummond, o poeta.
É neste “Constante Diálogo” que nossa alma em silêncio, enfim, se manifesta! E constata inequivocamente a imortalidade do sonho e a arte na sua forma mais nobre. Porque a poesia vem da alma, sua origem primária, portanto também é imortal. E essa imortalidade se expande como o próprio universo, sendo maior que o seu momento sublime: o nascimento da obra prima.
Sim! A poesia liberta o espírito daqueles que se aventuram na prazerosa tarefa de apreciar o gênio poético.
E desses gênios indomáveis, Drummond de Itabira, das terras das Minas Gerais, é um dos maiores. Sua poesia, fala, canta e encanta o coração com coisas simples, mas com questões profundas. Carlos Drummond de Andrade expõe de uma forma única e insuperável toda sua sensibilidade sobre diversas realidades. Um olhar especial que nos prende convidando para uma reflexão intensa dos sentimentos humanos e o sentido da vida.
Drummond e suas questões existências. O conflito e as contradições existentes entre a solidão e o amor, inclusive sua face mais erótica. Para o grande poeta a ausência de amor é a negação da própria vida.
Drummond, conhecê-lo requer invadir suas obras diversas vezes e esmiuçar seu mundo próprio, descortinando a própria realidade que nos cerca.
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