Interminável a discussão no futebol do Futebol-arte x Futebol-força
Quarta-feira no xoxo clássico, quando Adilson Batista preparou a entrada do Rivaldo pediu para ele exercer função tática ao invés de pedir para ele ir para cima do adversário (mesmo ele já ter sido o melhor do mundo)
O que o Adilson deveria ter feito?
Sacar um volante e jogar o time para cima do Corinthians com o risco de perder?
Ou fazer o que fez, tentar jogar para frente mas não correr um risco de perder de novo do Corinthians?
Jogar com leveza ou atacar com força?
Assistindo ao Pontapé Inicial, programa matinal da ESPN Brasil que mistura bola com cultura (para mim o melhor programa do Brasil), José Trajano comentou da rivalidade de dois jogadores no Internacional de Porto Alegre dos anos 60 e 70, de Bráulio Garoto de Ouro e Sergio Galocha.
Bráulio era o protótipo do jogador franzino que não dava combate, habilidoso. Sergio Galocha era um negro alto, viril com aplicação tática maior e menos técnico.
O Garoto de Ouro representava o Futebol Arte e Sergio Galocha a força no Futebol .
Segundo Trajano, o embate Garoto de Ouro x Sérgio Galocha foi tema da primeira crônica esportiva de Luis Fernando Veríssimo. Foi a estréia desse monstro no jornalismo esportivo.
“Futebol-arte ou futebol-força? Na Porto Alegre final dos anos 60, quando a preparação física se profissionalizava cada vez mais e atletas habilidosos e eminentemente técnicos pareciam perder lugar para boleiros, corpulentos e de explosão muscular, um meio-campista se tornaria o jogador mais discutido de sua época: Bráulio. Dono de um estilo de jogo clássico, com a mudança de filosofia de futebol ocorrida no Internacional a partir de 1969, o meia passou a ser considerado um representante do "decadente" estilo dos tempos do Rolo Compressor, dividindo mentes e corações de jornalistas e torcedores contra ou a favor do futebol que ele próprio representava” (trecho retirado do Blog Profeta do Acontecido)
Para vocês verem, a discussão já existia lá atrás, mesmo na década habilidosa de 60 e percorre até os dias de hoje. E vai continuar sempre...
Em 2.010, Sérgio Galocha faleceu vítima da diabetes. O final da vida foi um pouco ingrato a ele pois vivia em um casebre com condições precárias e sofreu as piores consequências que a diabete pode causar.
No final da vida, vocês sabem quem era a pessoa que mais ajudava Galocha, além do clube, Internacional?
- Bráulio – O Garoto de Ouro.
Bem colocado o comentário. Só uma ressalva: o centroavante entre Bráulio e Lambari não é Sérgio Galocha. Não lembro o nome mas vou pesquisar nos meus arquivos e breve trago aqui para esclarecer.
ResponderExcluirVerdade esse abaixo não é Sergio Galocha(Meu tio) fica essa resalva pra esclarecer!!
ResponderExcluirPuxa vida. Vou retirar a foto então. Muito obrigado.
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