O Jogo Rápido bate um papo com o historiador jauense Julio Polli.
- Nome: Julio Cesar Polli
- Idade: 37 anos
- Breve histórico seu:
Sou a quarta geração de uma família de italianos que chegaram em Jahu em 1885 para trabalharem nas fazendas de café. Comecei trabalhar em escritórios e nos últimos 10 anos tenho me dedicado a graduação em História que ainda não concluí.
- Quando começou a paixão pela história de Jahu:
Começou bem cedo quando era criança e ganhei de um tio o livro do 1º Centenário de Jahu (José Fernandes) e posteriormente quando adquiri o livro do Jair Feltrin Jr. e do Cláudio Ivan, fiquei encantando como era Jahu antigamente e ai não parei mais de pesquisar.
- Prédio histórico de Jahu:
Sem dúvida, a Matriz Nossa Senhora do Patrocínio.
- Momento histórico de Jahu:
A aprovação do COMPACC/JAHU em 2005 e as leis de preservação patrimonial.
- Patrimônio histórico do Brasil:
Jahu, terra do João Ribeiro de Barros, importante cidade histórica no contexto cafeeiro do Brasil.
- Patrimônio histórico de Jaú:
O casario, as fazendas, a arte cemiterial, mitos e lendas.
- Como a cidade trata o seu patrimônio:
A cidade ainda é ignorante (no sentido de falta de conhecimento) do seu grande potencial turístico e por tanto tratam as casas antigas como “casas velhas”. Onde eu enxergo uma oportunidade outros enxergam um estacionamento. É preciso um trabalho bem forte e contínuo de educação patrimonial para educar a população.
- Falta iniciativa privada para a preservação?
Sim, pois cada um olha para o próprio umbigo e não vislumbram o quanto uma cidade turística atrai divisas e qualidade de vida aos moradores. O que custaria os calçadistas por exemplo estamparem nas suas caixas de sapato algo sobre a cidade por exemplo?
- Como surgiu a idéia de explorar a Arte Cemiterial?
Eu amo este cemitério desde criança e um dia fotografando notei a presença de alguns símbolos. Estudei mais profundamente e inspirado no trabalho da Professora Doutora Clarisse Ismério de Bagé (RS) elaborei um roteiro e fiz alguns pilotos. Depois apresentei o projeto para o então secretario de cultura e turismo André Galvão de França que se interessou muito pelo assunto contratando-me. Nosso passeio noturno é o único do Brasil e um sucesso na cidade.
- Arte cemiterial preferida:
Gosto muito do túmulo do senhor Aureliano Pereira de Barros (Quadra E, Rua E, nº8) pela bela estátua de mármore carrara.
- Uma história do Cemitério:
Até agora não vi nenhum fantasma, alma penada ou coisas do gênero (risos) mas gosto muito da história da noiva, da caveirinha e do Coriolando.
- Artista do Brasil e do Mundo:
Cândido Portinari e Van Gogh
- Artista de Jaú:
Jahu é uma cidade de artistas em todas as manifestações (musicais, literatura, artes plásticas) , seria uma injustiça minha mencionar alguns, gosto de todos.
- Música do Brasil:
Gosto de Rock, pop, alguma coisa de MPB. A musica brasileira que mais gosto é “Por enquanto” do Legião Urbana.
- Música de Jaú:
Podem me chamar de louco, mas adoro o Hino da nossa cidade. Também gosto da Manga Rosa do Estado de Shock.
- Poema preferido do Brasil:
Soneto de Despedida de Vinicius de Moraes.
- Poema preferido de Jaú:
Gosto dos poemas e texto da Shantall mas é difícil escolher algum específico, existe em Jahu muitos poetas de qualidade.
- A Arte e História para você é:
Meu mundo e minha vida.
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