quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Acabei de assistir...


Amigos e amigas, acabei de assistir no Canal Brasil o filme "Belo noite para voar" .

O longa conta a história de um dia na vida de JK, o Presidente Bossa Nova sai do Rio de Janeiro com uma agenda repleta de encontros políticos em que o dia acaba com o encontro de sua jovem amante em Belo Horizonte.

O filme é bem interessante. Tem tentativa de derrubada do governo pela Aeronáutica, encontro na madrugada com o Governador paulista Jânio Quadros, visita a construção de Brasília e uma cena fantástica em que JK começa a conversar com os trabalhadores da construção, a presença do Nyemeier e os discursos da oposição ferrenha de Carlos Lacerda.

O filme tem a direção de Zelito Vianna, José de Abreu é JK, Marcos Palmeira faz Carlos Lacerda, Cassio Scapin arrebenta como Janio Quadros, Mariana Ximenez como a amante chamada de Princesa, entre outros.

Vale a pena assistir.

ASSISTI ONTEM






Ontem assisti a reprise do Bola da Vez na ESPN Brasil com Paulo Roberto Falcão. Imperdível.

Falcão fala da decepção com o presidente do Internacional de Porto Alegre, dos times fantásticos do Inter na década de 70 e tem um bloco só dedicado a Copa de 82.

Quando indagado sobre não ter ido a Copa de 1.978, Falcão deixou subentender que por ter sido um jogador participativo que de certo modo contestava o atual regime, Claudio Coutinho, treinador totalmente ligado a ditadura militar, não levou o médio-volante.

Disse ainda que na época cometeram uma injustiça enorme com Rubens Minelli, pois ele era para ser o técnico da seleção brasileira natural na Copa de 78 pois tinha acabado de ser tricampeão nacional (75 e 76 pelo Inter e 77 pelo São Paulo).

Todo final do programa Bola da Vez, o entrevistado escolhe uma música para acabar o programa.

Falcão escolheu a música Falcão de Francis Hime. Para compar a música, o  maestro se inspirou na comemoração do gol de Falcão e segundo gol do Brasil na partida contra a Itália em 1.982

Partes da entrevista tem no youtube e abaixo um videozinho daquele jogo fatídico do Sarriá.




 ASSISTI DOMINGO

No Canal Brasil, também, assisti o final  do documentário - Mario Filho - O criador de Multidões.

O documentário fala da obra dele que é considerado um dos maiores cronistas esportivos do Brasil. O doc tem depoimentos de vários jornalistas, cenas apoteóticas do Maracanã pelo Canal 100 e várias imagens da Atlântida. O filme conta ainda da luta dele para construir o Maracanã aonde fora construído, por isso, após sua morte, em 1.966, o Maracanã foi batizado de Mario Filho

Na minha plena ignorância descobri que Mario Filho é nada mais nada menos, irmão de Nelson Rodrigues.

 “O maior estádio do mundo tem o seu nome. Pena que não o tenham enterrado lá. Com o Maracanã por túmulo, Mário Filho merecia que o velassem multidões imortais”. (frase de Nelson Rodrigues após a morte do irmão)





Dondinho era preto, preta dona Celeste, preta vovó Ambrosina, preto o tio Jorge, pretos Zoca e Maria Lúcia. Como se envergonhar da cor dos pais, da avó que lhe ensinara a rezar, do bom tio Jorge que pegava o ordenado e entregava-o à irmã para inteirar as despesas da casa, dos irmãos que tinha de proteger? A cor dele era igual. Tinha de ser preto. Se não fosse preto não seria Pelé
De O Negro no Futebol Brasileiro, livro de Mario Filho








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