segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Eu voltei.... de novo....

Eu sei que deve ser a octagésima vez que volto com o blog. Mas pelo menos a gente tenta né...

É que sábado fui no show do Titãs na Expo e conversando com Ricardo Bauer ele me lembrou que eu tinha um blog.

Ai fiquei pensando - Porque voltar.. Porque não voltar ..Porque voltar.. Eu voltei !!! Mas não digo que é para ficar  porque tudo pode acontecer na vida desse gordinho que vos fala.

Mas voltando a Expo, infelizmente o público do Titãs foi aquém do que a banda, nos seus 29 anos de estrada, merece. O show foi muito bom. E a estrutura da Expo ficou excelente.

Voltando ao Titãs, eles assumiram a banda de vez e desencanaram de músicos de apoio. Branco Mello praticamente virou o baixista e Miklos o guitarra base. Sergio Britto continua no teclado e em alguns músicas que Branco canta, assumia o baixo. Show  cheio de hits e algumas músicas do disco novo. Baterista novo (que esqueci o nome) muito bom.



Provavelmente ontem o show do Fernando e Sorocaba tenha lotado. As vezes algumas pessoas acham que sou contra o tal Sertanejo Universitário pelo simples de fato de que nas casas que faço a programação (Santo e General) não englobamos o gênero.

Na verdade, são por dois motivos que não sou fã do tal sertanejo. Por pura questão de estilo não fazemos o gênero, até porque outras casas já fazem. E porque no fundo, eu confesso a vocês que não acredito que muita coisa desse estilo Sertanejo Universitário marcará a presença na história da música brasileira.

O rótulo de Universitário (pagode, forró..) me soa como bandas descartáveis. No geral, pouca coisa fica para contar a história.

No gênero sertanejo, os que tem qualidade acima da média ficaram: Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Gian e Giovani, Leonardo, entre outros estão ai e fizeram um marco na história.

Na febre do Axé no começo dos anos 90, pouca coisa ficou: Ivete Sangalo, Asa de Águia, Daniela Mercury e mais alguns ficaram. Cadê o Xandy, o Tchan, Boquinha de Garrafa?

Nas bandas de pagode meia-dúzia se fixaram na história. Forró Universitário então??

No próprio rock, até quando o ciclo Emo durará?

Uma coisa é certa, as bandas que  duram e não viram produtos descartáveis são as que tem qualidade e referência. Essas ficam.

Resta saber se Fernando e Sorocaba, Jorge e Matheus, João Bosco e Vinicius, Luan Santana entre outros ficarão para contar história como Chitãozinho, Zezé de Camargo, Leonardo entre outros ficaram.
Pode acontecer...........




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