Conforme prometido por este blogueiro, mostraremos o 98º colocado dos maiores discos do Brasil, segundo críticos especializados através da Rolling Stone:
ELIS (1972)
A pimentinha Elis Regina no de 1.972 estava no auge da sua carreira. Tudo que ela cantava e gravava virava estouro nas paradas.
Dentre as grande qualidades de Elis, além da sua voz retumbante, era revelar grande compositores ao Brasil.
Passaram pelo crivo da maior intérprete do país, Gil, Tim Maia, Milton, Ivan Lins, João Bosco, Aldir Blanc, Renato Teixeira, Belchior, Zé Rodrix, dentre outros.
O disco Elis 1972 tem isso.
Com todas as faixas arranjadas por César Camargo Mariano, o disco começa com a música de Vitor Martins e Sueli Costa, 20 anos Blues, após Bala com Bala de João Bosco e Aldir Blanc (Elis passaria a gravar várias obras da dupla, dentre elas, Mestre Sala dos Mares e Bêbado e o Equilibrista).
O disco continua com o Nada será como Antes de Milton, Mucuripe de Belchior, Olhos Abertos de Guarabyra e Zé Rodrix e Vida de Bailarina de Chocolate.
As duas próximas é nada mais nada menos que Águas de Março de Tom (em 74, juntos gravam um disco apoteótico também) e Atrás da Porta de Francis Hime e Chico Buarque em interpretação melancólica e inesquecível.
Milton Nascimento retorna, na sequência, com o Cais e Ivan com Me deixa em Paz.
Zé Rodrix marca seu nome na MPB com Casa no campo, penúltima música do disco que termina com o Boa noite meu amor de composição de Francisco Matoso e José Maria de Abreu.
O que dizer de um disco que tem Nada será como Antes, Casa do Campo, Águas de Março e Atrás da Porta. Merece posição bem melhor.
Dez anos após o lançamento desta obra-prima, Elis faleceu, em 1982, com apenas 36 anos de idade, causando grande comoção nacional.
Com apenas 36 anos de vida, Elis construiu carreira artística sólida e contundente.
"Neste país só duas cantam - Gal e eu"
http://www.youtube.com/watch?v=gQIAkSc896w
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