quarta-feira, 25 de abril de 2012

Blog entrevista Prata do Maskavo




O Blog do Moraes entrevista o guitarrista Prata do Maskavo. O músico é um dos fundadores e remanescentes da primeira formação da banda.

Formada em Brasília no ano 1993 sob o nome de Maskavo Roots e em 2.000 alterando o nome somente para Maskavo os integrantes  Marceleza (voz), Prata (guitarra) e Bruno Prieto (baixo) tocarão pela terceira vez no General bar sucessos como Anjo do Céu, Asas, Mais Linda, Folhas Secas, Um dia mais perfeito, Velhos Sinais Até de amanhã, Um beijo de amor, entre outros.



Desde o ano 2000 são mais de 800 shows pelo Brasil, contabilizando também 5 álbuns, além de 1 dvd e 6 videoclipes.

Veja o bate-papo com Prata, guitarrista da banda Maskavo:
- Como era fazer reggae na capital do país? Como era tocar o gênero em um momento  em que a cena de rock estava efervescente?  


                                        
       Lá por 1990 o reggae tinha acabado de chegar na cidade com os LPs do Bob Marley e UB40 e era uma novidade.

       Os shows nessa época eram bastante disputados e nossa banda sempre era chamada pra tocar nas festas e casas de show, como o Teatro Garagem do SESC.

      - A virada do milênio foi uma época importante para a banda. Como foi e porque a mudança do Maskavo Roots para Maskavo?

        A virada do milênio foi um marco na história do Maskavo. Tivemos algumas alterações de formação no decorrer dos anos 90, pois ainda éramos muito novos e alguns ex-integrantes seguiram por outros caminhos.

       O ano 2000 marca a troca de vocalista, mudança importante para uma banda, pois o vocalista sempre tem uma posição de destaque para a mídia. Aproveitando todas essas mudanças, de vocalista e formação, reduzimos o nome apenas para Maskavo. 

      

        Em vários momentos temos o ano 2000 como um reinício. No ano 2000 também ingressou na banda Bruno Prieto no baixo, completando a formação comigo, já remanescente  na guitarra e Quim na bateria, teclado e programações.

      - Como foi a produção do cd Já? O Anjo do Céu foi composta para ser a carro-chefe ou percebeu-se no decorrer do lançamento que ela iria despontar?  

O CD Já foi gravado no Rio de Janeiro no extinto estúdio AR, na Barra, famoso por já ter sido palco de gravações de grandes bandas nacionais. 


Um Anjo do Céu logo  percebemos que teria um grande potencial desde as primeiras demos. Acho que depois que a gravadora Abril Music e o selo Deck Disc escutaram nos contrataram imediatamente, mesmo sabendo da troca de vocalista. E é até hoje um dos carros chefes da banda e sempre empolgando em todos os shows.

     - Foi a partir desse período que a banda entrou no circuito realmente e   achou a formação certa para tocar os projetos?

Sim, a partir do ano 2000 também mudamos de Brasília e firmamos uma base em São Paulo para ficar como centro de partida para os shows. Desde o lançamento do Já nunca mais paramos de tocar, chegamos a ficar 3 meses direto fora de casa, vivendo na ponte aérea entre Brasília, São Paulo e Porto Alegre. Aliás o público da região sul praticamente adotou o Maskavo, as vezes somos considerados uma banda de lá (vide próxima pergunta)

-  Porque a banda em alguns momentos fez tanto sucesso no Sul? Diziam até que a banda era da região. 

 
Essa proximidade com o sul não é tão dificil de explicar, primeiro porque temos uma identificação com o público e com as bandas de lá. Eu sou nascido no Rio Grande do Sul, fui com 3 anos morar em Brasília. E sempre reservamos bastante tempo praticamente morando em um flat em Porto Alegre por quase 4 anos.

- Qual era a diferença do CD Já do Asas em termos de composição?



Acho que no Asas passamos a cair de cabeça nas técnicas de gravação para deixar o material permanecer por várias gerações. Também deixamos nosso lado de letras românticas, sempre para alguma musa inspiradora aparecer. E também tentamos fazer um tipo de música que seja bem a nossa cara, criar um estilo pessoal dentro do reggae e da música brasileira.

      - Como foi a participação do Festival Planeta  Atântida  que culminou no registro ao Vivo? Foi uma  época de muitos shows né?  



     
A época do Festival Planeta Atlântida foi um dos grande momentos da banda, participamos de algumas edições, mas no ano de 2003 fizemos um show memorável que virou o nosso primeiro disco ao vivo.
Várias coisas boas aconteceram, tipo: fomos a primeira banda a ser escolhida para o cast do Festival. E o decorrer do ano foi super legal também, marcamos shows pela região norte, Manaus e Belém, onde não tinhamos ido.

- Do que as músicas do Maskavo falam? 

      As músicas do Maskavo têm um lado bastante biográfico, sempre em homenagem a alguma história ou musa inspiradora. Falam de amor, natureza e positividade também. Sempre tentamos passar mensagens que nos identifiquem com o nosso público.

- Vocês não gravam há seis anos. Porque a parada na produção e quando lançarão um novo cd ?

Dificil explicar mas acho que o momento fonográfico mudial também não ajuda muito, pois as gravadoras estão investindo pouco em novos lançamentos. E as bandas precisam aplicar uma parte do cachê dos shows em seus discos.
E também porque em 2006 foi ano do lançamento do nosso DVD, ficamos quase 3 anos viajando com esse show, que foi a maior turnê do Maskavo.


- Como está a cena reggae atual e da música nacional em si?
A cena está muito boa, temos várias grandes bandas trabalhando e viajando pelo Brasil e pelo mundo. Em 2011 fomos convidados a tocar no Japão, onde fizemos 3 shows e passamos por várias cidades.
Tocamos lá no Brazilian Fest em Nagoya, tocamos também em Hamamatsu e Gunma. E já temos convite pra voltar, vamos ver o que nos espera.

      - Muito obrigado pelas respostas. Vocês estarão no General pela terceira vez. Como é tocar na cidade aqui em Jaú e o que a galera daqui pode esperar do show de sábado.



Os outros shows que fizemos ai em Jaú foram muito bons!! Nesse próximo vamos virar o setlist de ponta a cabeça e o pessoal pode esperar várias músicas inéditas!! Vamos arrebentar ai e deixar mais um show na memória!!!

Valeu, grande abraço do Maskavo

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