A música é uma das minhas grandes paixões. Me emociono com ela. Nunca toquei nada. Rasguei um tecladinho no começo dos anos 90 mas nunca passei do My Bonnie Lies Over The Ocean. Mas sempre fui apaixonado por música.
Comecei a gostar de música ouvindo os LPs da minha mãe e aqueles disquinhos. E de quebra, no começo da década de 80, ela trabalhava na Rádio Globo e ganhava vários discos de amostra grátis da Som Livre. Diversão pura.
Ai comecei a sair e apreciar o som das bandas da cidade. Já até disse aqui, mas as bandas de rock do final dos anos 80 e começo dos anos 90 foram moldando o meu gosto musical ( rock: Contratempo, Skilo sem Grilo, Estado de Shock, Ultimatum etc.. - mpb - Selo Brasil, Dudu Galvão, Betinho etc..)
Fui em vários shows no Ginásio em Jaú que me marcaram: Com dez anos, no Dr. Neves vi o Nós Vamos Invadir sua Praia do Ultraje. Neste show, ao meu lado, com 8 anos estava meu primo Juca Pacheco. No Dr. Neves vi também o Lobão de cadeira de rodas na turnê Cuidado. No Flávio de Mello vi um baita show do Paralamas, Rita Lee Bossa ´n Roll, Barão Turnê Furia e Furia 92/93 e no mesmo ano vi Gilberto Gil que me despertou total para obra do compositor que até hoje acho um dos ou o grande artista do Brasil. Vi um Jorge Benjor na casa noturna Fábrica muito bom.
Um dos que mais me emocionaram foi um outro do Gil (1.997) em Bauru com a participação especial de Mario Lago. Mario recitava um poema sobre a paz e quando acabou, Gil começa a cantar a música A Paz. E depois teve um Aquele Abraço com Mario Lago sentado sacudindo uma caixinha de fosfóro. Simplesmente chocante.
No mesmo ano (ou 2.006) fui ver o meu primeiro show internacional - AC/DC da Turnê Ballbreaker. Sensação inexplicável. Lembro de quase tudo. Também abrir com Back in Black não tem como não ficar de olho estalado no palco.
Em 1.998, o primeiro show dos Patrões no palco do Bar do Gallo foi um momento que não esqueço. A festa de 10 anos do Matahare no João Guerino foi marcante também.
No General, foram várias situações que marcaram. Nós conseguimos lá, juntamente com Rodrigo e Lique, tocar as casas e fazendo na maioria das vezes shows que agradam o nosso gosto. Lembro-me do primeiro show do Paulo Miklos. Emocionante ouvir ele cantando Sonífera Ilha. Marcante também o lançamento do Cobaia dos Patrões, lançamento do clip do Mandrake (rola o clipe no telão, ai sobe e eles entram cantando Eu Sou Assim), um aniversário do bar com Koala e Vambora e agora mais recente lançamento do cd do Paulo Pin (destaque para Febre e União dos Povos) e o Tributo do Juninho Toledo neste ano. Entre muitos outros.
Em 2.010 realizei um sonho e fui ver o Paul McCartney no Morumbi. 2 horas e cinquenta de show. Muito som dos Beatles. Achei que fosse chorar em muitas, mas tinha um primo pentelho do meu lado que ficava toda hora -"Não vai chorar hein, não vai chorar hein". Ai ele foi no banheiro na hora do Something (versão do Tributo do George). Sem ninguém pra encher o saco, abri a torneira. Paul fazia o que queria, até tropeçou. Veio com a formação que ele achou ideal para tocar este resto de vida dele. Novembro de 2.011 foi um dos momentos mais emocionantes de toda minha vida.
Em abril fui no U2 (sempre no Morumba). Estrutura grandiosa e um grande show. Mais emocionante era ficar olhando pro estádio com todo mundo cantando. E para mim um dos momentos mais marcantes foi a entrada deles no show. Não no palco, mas a saída do backstage pro palco. Você via os quatro entrando num puta astral . Meio que assim "Meu, nós estamos fazendo o que gostamos e nego paga bem ainda para nós".
Em outubro de 2.011, foi ver o Eric Clapton. Tirando a ranhetice dele e algumas decepções pessoais no repertório, era o mago que estava lá. Era Sir Eric. Clapton. Inesquecível também.
Eu não sou fã de Roger Waters nem de Pink Floyd. Gosto e já ouvi bastante também.
Mas aquele garoto de 8 anos que estava comigo no show do Ultraje em 86, virou assessor de imprensa do São Paulo Futebol Clube e me convidou para o show.
E eu nunca vi tanta gente emocionada, nunca vi tanta gente extasiada, tanta gente impressionada com a estrutura. Todo mundo com olho arregalado no palco, sem piscar.
Tudo foi hipnotizante. A abertura bombástica, o In The Flesh, o Another Breaking the Wall com as crianças, a imagem das vítimas de guerra e terrorismo, Hey You, Mother (com o video sincronizado dele de 80), Nobody Home na sala de estar, o gesto terno e singelo de apresentar os músicos no final e para mim o momento mais marcante - Confortably Numb (duvido que ninguém por cinco segundos não achou que o Gilmour ia surgir lá em cima, eheh). Mas para mim foi a música mais emocionante do show.
O convite do Juca para ir no Morumba e o show do Roger Waters foi a maior emoção musical da minha vida.
Momento indescritível que a música nos proporcionou.
Agora deixa eu ir que vou na locadora alugar o The Wall - Filme !!
Boa semana a todos!!
obs: As fotos foram tiradas do lugar que estávamos assistindo o show pelo meu grande amigo das antigas Luizinho, que mora em Floripa agora !! Valeu Luiz
Sabe aquele cara lá atrás de boné. Ele só o Rogério Ceni. Conhecem? |
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